Chegando lá. Sinto-me impaciente para terminar a primeira versão do romance em progresso 2. Claro que ainda tem muita coisa para escrever, mas agora quem está precisando de distância é esse romance. E estou doida para voltar ao romance em progresso 1, O círculo que nunca se fecha para os íntimos. Assisti a um programa da BBC que baixei da internet e que me deu várias ideias para incorporar ao romance. Acho que a essa altura já posso voltar para ele e acertar o que está faltando. Já achei uma solução para a parte da segunda personagem que não vai me exigir arrancar tudo e reescrever páginas e mais páginas. Quem me deu a ideia foi um escritor irlandês chamado Colm Toibin. Já li um romance dele que achei genial e li vários contos dele. Também já tenho uma solução para mexer na vida amorosa de outro personagem para que não fique como a de outros personagens. Também tenho mais detalhes para acrescentar no pedaço do quarto personagem. E sei que vou ter que rever o ordenamento das cenas da terceira personagem. Até agora, o que eu mais gosto desse romance é que penso ter conseguido equilibrar os personagens para que não sejam só de um jeito. Todos eles têm várias facetas, nem todas lisonjeiras, e me interessa explorar isso. Sem falar que tem o grande barato de eu estar explorando diferentes versões de uma mesma história, então não preciso ter o mesmo cuidado que eu teria em um outro romance de garantir que os detalhes batem. Cada um deles tem sua versão do que houve, mesmo que sejam versões muito diferentes. Brincar com isso me interessa. E esse é meu motivo para ter o romance em primeiro lugar. Em geral, eu costumo começar com uma história, mas este começou com a estrutura, quase como uma brincadeira. E se em vez de ir para a direita, a pessoa tivesse ido para a esquerda? O que teria acontecido? Para a direita ela poderia ter encontrado o amor da sua vida. Para a esquerda, ela poderia ter sido atropelada. Levei um tempão para entender como eu poderia fazer essa ideia dar certo. Acabei me baseando em um evento que ocorre durante uma semana na vida desses personagens e, com base nas decisões desses personagens durante essa semana, a história vai para um lado ou para o outro e o romance é o resultado dessas decisões. Cada um toma uma decisão e cada um tem uma trajetória um pouco diferente. Então, na prática, estou contando quatro histórias. O controle disso tudo é complicado, mas acho que o resultado vale a pena. Talvez eu já possa começar semana que vem. Vai depender de como render meu dia na Travessa no próximo sábado.
domingo, 21 de agosto de 2011
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