Sempre gosto das horas em que consigo me surpreender com o texto. Fui assistir o Reinaldo Moraes falar na Biblioteca Nacional, depois catei um lugar para jantar. E enquanto jantava, dei seguimento a uma cena que comecei no sábado. E a cena que começou como uma coisa de repente deu uma virada e se transformou em outra coisa muito melhor que a direção original que eu tinha em mente. Não sei de onde surgem esses súbitos rasgos. É bom saber que eles são possíveis de vez em quando. Ainda mais porque não sou alguém que fica trabalhando muito a linguagem. Mas aí, de repente, sai uma cena que parece ter um brilho diferente e fico contente. É um dos prazeres de ser Clark Kent.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
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