Esta semana que passou eu finalmente tive tempo para terminar de assistir à quarta e última temporada da série Battlestar Galactica. Não, esta não é a Battlestar do seu pai. Ronald Moore, o produtor, pegou aquela série chiclete dos anos 70 e levou a ideia básica às últimas consequências. A série é pauleira. Ela trata de tudo um pouco. Política, religião, amor, sexo, desespero, esperança. E ninguém, ninguém mesmo é santo ou vilão. Todos os personagens, até os que você consideraria os mocinhos, são capazes de cometer crimes em nome daquilo em que acreditam, porque acham que é necessário. E você não tem como prever como os episódios vão terminar. Não mesmo. E para fechar com chave de ouro, o elenco é encabeçado por dois atores incríveis: Edward James Olmos e Mary McDonnell. Aqui no Brasil, a ficção científica é vista como coisa de criança, de adolescente, como algo raso e ligeiro. Battlestar Galactica é tudo menos isso. O texto é maravilhoso e a trama tem vários níveis. É como se fosse um grande romance em quatro volumes. Acho que a única série comparável a ela é Roma, que também é uma série absolutamente singular e que foi tirada do ar cedo demais. As quatro temporadas (ai como eu queria que tivesse durado mais tempo) estão disponíveis em DVD. Aproveite que o carnaval vem aí e faça uma maratona em casa se você é daqueles como eu que não curte uma batucada.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
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