Hoje tive de amanhecer no veterinário porque a Zequinha começou a reclamar de uma dor misteriosa. E descobri que consultório de veterinário no sábado é que nem fila de hospital público. Todos os donos de animais aproveitam o dia de folga para levar os filhos peludos. E, claro, demora uma eternidade. Quando finalmente a Zequinha foi atendida, a dor tinha aparentemente sumido e estava tudo normal. Mas já que eu tinha levado tanto ela quanto o Wilson (já que vi que não seria fácil sair de casa sem carregar ele junto) ao veterinário, vacinei os dois e cortei as longas garras que eles tinham nos pés. Acabou aquela história de viver arranhada. A volta foi exasperante. Descobri que aquele clichê dos cachorros enrolarem as guias em volta das pernas do dono acontece com uma rapidez estonteante e de repente você está no meio da rua, enrolada e as pessoas olhando para você como se você fosse maluca. Quase fui derrubada umas três vezes. E naturalmente, para cada poste ou obstáculo no caminho, cada um queria ir numa direção diferente. Cheguei em casa querendo matar os dois, tendo sido praticamente arrastada todo o caminho do consultório até meu prédio. Resultado: cheguei super tarde na livraria e cansada de tanto ter de puxar as coleiras. E apesar disso, foi um dia surpreendentemente produtivo. De repente, surgiram duas cenas novas que se encaixam perfeitamente com o que já estava escrito. Nem parece que passei cinco meses com esse texto na gaveta. Amanhã, em função do tempo perdido hoje, vou voltar à livraria e ver o que pinta. Não sei se vou passar o dia inteiro, mas eu queria tirar um pouco do atraso porque saí da Travessa meio frustrada por ter tido tão pouco tempo para trabalhar. Mas desconfio que esse será o último domingo por algum tempo. Tenho de engrenar nas traduções para o festival e isso vai acontecer a partir da segunda. O que a gente não faz por dinheiro.
domingo, 4 de setembro de 2011
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