Fiquei acordada até tarde passando as correções da minha quarta leitura para o arquivo do romance em progresso para poder gerar um novo original para a quinta leitura do romance. Continuei hoje e acabei chegando tarde na livraria porque esse processo leva tanto tempo. Até deu para avançar um pouco hoje, mas o mais importante foi perceber que além desta leitura é provável que eu precise de mais uma antes de passar o romance para alguma pobre vítima para leitura. Ainda não sei direito quem serão as pobres vítimas. Tem de ser pelo menos umas duas pessoas. Três seria melhor para desempatar. E aí tudo vai depender do que me disserem. Vou acertar o destróier ou acertar na água. E enquanto estiver esperando pelos veredictos, vamos voltar ao romance em progresso 2. O coitado ainda está muito desmazelado, preciso botá-lo numa estrutura mais sólida. Isso vai me manter ocupada durante o ano que vem.
Hoje, no caminho para a livraria, me ocorreu que há toda essa tradição do escritor que vai para uma casa de campo para escrever, afastando-se das distrações da sua rotina. Minha visita semanal à livraria nada mais é do que uma expressão dessa mesma tradição. Eu me afasto das distrações da minha casa (telefone, internet, TV, cachorros carentes) para conseguir escrever. Do contrário, não sairia nada. É, eu sei, é uma casa de campo meio estranha, cheia de gente, música, papo, mas ela funciona para mim. Cada um tem a casa de campo que pode.
Nenhum comentário:
Postar um comentário