Na reta final, você morre de sono apesar de ter dormido bem, enfrentar cinco sessões seguidas não é tão fácil quanto era no início do festival, sua paciência para discursos de diretores e produtores já saiu pela janela e você acorda sem saber direito qual o dia da semana. Você sente dores misteriosas que somem no dia seguinte. Um dia é o cotovelo que dói, no outro é o polegar da mão esquerda, suas pernas vão ficando mais pesadas durante o dia, você escorrega mais e mais na poltrona e quando vê, está quase deitada. É mais difícil achar uma posição confortável naquela poltrona estreita. Tudo que você consegue pensar é que na quinta termina tudo. Não é à toa que não quero entrar de novo num cinema até chegar a hora do próximo festival.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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