Uma de nossas colegas está grávida. Descobrimos esta semana. Mas sendo a tribo peculiar que somos, além de transmitir os parabéns, todo mundo imediatamente começa a fazer sugestões de nomes para o bebê. Legendilson e Legenderson estão estre os favoritos na primeira leva. Há quem também prefira Legendário ou Legend. Em breve, a futura mãe terá toda uma lista de nomes para batizar o rebento. Que, naturalmente, vai nascer de crachá e pen drive já prontos, e assim que aprender a ler e escrever já terá sua vaga garantida entre os audazes dublês de legenda. Não me peçam para explicar "dublê de legenda". Foi algo que algum sujeito disse aqui em São Paulo ano passado e ainda estamos tentando decifrar de onde ele tirou isso. Tarefa igualmente difícil, imagino, que a do incauto público que chega na sala de cinema e encontra uma criatura já sentada na plateia, com um laptop ou teclado de desktop no colo. O que essa pessoa está fazendo sentada ali? A maioria não sabe, sequer imagina. Como a senhora que, durante uma sessão num cinema bem pequeno no Rio, queria que o marido tomasse satisfações com o rapaz (mas que grosseria) que ficava trabalhando num laptop no meio do filme. Onde já se viu? Pior, na verdade, são aqueles espectadores curiosos que insistem em saber o que você faz ali e querem porque querem sentar do seu lado apesar disso ser extremamente incômodo por tirar a sua concentração. E, acredite, você precisa de concentração para lançar qualquer filme, mesmo o mais bobinho. A Mostra começa a entrar na reta final e eu fico contente com a perspectiva de embarcar naquele avião na sexta que vem e voltar para a minha vidinha chinfrim de sempre. Preciso descansar.
sábado, 31 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário