Primeiro dia da Mostra também conhecida como Monstra. Estou de volta ao meu modelito crachá, pen drive, caderninho de sessões e MP3 player. Lancei minhas três sessões, senti o quanto duas semanas já servem para te deixar enferrujada. Ainda mais porque passo boa parte do Festival do Rio lançando filmes nacionais. Fico desacostumada a ter de acompanhar os ritmos de outras línguas que não o inglês e o português. Amanhã já devo estar voltando a entrar no ritmo. Outra coisa. Eu esqueci como você sente uma inclinação de poucos graus quando precisa subir em direção à Paulista e está carregando um notebook dentro da mochila. O Rio é basicamente plano e andar muito tempo me cansa, mas aqui me cansa muito mais rápido. Chego no cinema cansada, mas nem de longe tão ofegante quanto no ano passado, quando ainda não tinha trocado meu remédio para asma. Mas hoje eu aprendi uma lição muito importante que eu havia esquecido. Os cinemas de São Paulo são muito mais frios que os do Rio. Isso é irônico numa cidade que em geral não usa ar condicionado direto como no Rio nos táxis, no metrô, nas lojas. Amanhã vou ter de levar o suéter que comprei para enfrentar a fria noite paulistana na mochila. Logo, vou sair daqui da Livraria Cultura, onde me instalei no café, e sair para explorar a riqueza de opções culinárias da Paulicéia, que é a outra coisa que me traz a São Paulo. Bom apetite.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
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