Há uma sensação estranha depois que tudo acaba. Você passou duas semanas por conta daquele caderninho com suas sessões, dormia, comia e corria para cima e para baixo por conta dos horários anotados naquelas páginas. Passo o resto do ano sem ter horários fixos, mas nessa época do ano sou praticamente suíça, meu tempo rigidamente controlado. E após 15 dias de correria, de repente, pum, você chega do outro lado e se vê surpresa por não ter um lugar para o qual correr, por não precisar tomar banho a jato e sair voando para o cinema. Nessas horas eu sempre lembro do Martin Luther King citando naquele famoso discurso em Washington uma velha canção da época da escravidão. "Free at last, free at last, thank God Almighty, we are free at last". Ainda estou muito cansada, mas subitamente posso me dar ao luxo de cochilar no meio do dia. E para quem estava dormindo cinco horas por noite ou menos, um cochilo na sua própria cama quentinha é mesmo um luxo. Ainda tenho dois dias de repescagem, mas aí toda a pressão já acabou. Toda a expectativa agora se volta para a Mostra de São Paulo. Vamos nos perder na Paulicéia com a benção do Deus Branco. Em breve, as fotos que tirei durante o Festival do Rio.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
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2 comentários:
É assim mesmo correr e no final do dia vem o abençoado repouso. Parabens pelo maravilhoso blog, amei. Abraços Heudes
Obrigada. Volte sempre.
Anna Luisa
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